sábado, 20 de novembro de 2010

Empório Magnético

Além-horizonte meu barco navega,
onde as luzes dos raios solares faíscam.
Lá,
A pintura surrealista da vida se desmancha,
o motor dos ventos me escapa,
já não sei qual é o espelho,
o céu ou o inferno.

Incrustado nos profundos sonhos serenos
as nossas existências não estão repletas de acessórios concedentes,
tempos, tempos e tempos.
As reminiscências sempre latejando que mais uma vez só teremos uma chance.
A névoa de nossas ceretezas se debruça sobre o temor dos dias,
enquanto que os signos da modernidade desfilam pelos alheios e neurológicos sistemas.

Muito além do horizonte
vai o meu barco navegando,
onde as luzes dos raios solares já são faíscas.

Eu deveria saber
que há maldade mesmo pelos plenos ares naturais,
que não privaram nem mesmo os grous de SADAKO.
Eu era um velho de barbas brancas que usava calças
e capinava as ervas daninha das ervas,
Eu era um flutuador de atmosferas galácticas,
Eu era um homem que olhava para as nuvens
até ser esquartejado pelas raízes da civilização
e ter os átomos cimentados por uma mão sem dedos.

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